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A radiologia é uma área responsável por fazer vários diagnósticos na saúde de uma pessoa.

Há algum tempo, exames de radiologia tem ajudado pessoas a detectarem o mal de Alzheimer.

Segundo o Ministério da Saúde, mais de 1,2 milhão de brasileiros, o que condiz a um número de cerca de 30% da população acima dos 85 sofre ou sofrerá da doença.

Sendo assim, recomenda-se para aquelas pessoas que tem perdas cognitivas antes dos 60, exames para confirmar um diagnóstico positivo ou não sobre a patologia.

Veja mais sobre este assunto ao longo do conteúdo.

O que este artigo aborda:

Radiologia lateral do cérebro
Radiologia lateral do cérebro
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A radiologia e o mal de Alzheimer

Em primeiro lugar, para aqueles que não tem uma ideia clara sobre a doença, é vital entender o que ela é.

O mal de Alzheimer é um transtorno neurodegenerativo progressivo que faz com que a memória e outras funções mentais, sejam perdidas.

Esse é um dos principais fatores que causam demência em idosos. Suas causas ainda não são conhecidas.

No entanto, acredita-se que haja uma influência genética em sua aparição. Dentre os sintomas mais marcantes, a perda de memória é a que mais se destaca.

Mas, com o tempo é possível ver outros sintomas até mais graves que esse, como:

  • Esquecer coisas antigas;
  • Nomes de pessoas;
  • E palavras.

A doença possui quatro estágios:

  • Inicial;
  • Moderado;
  • Grave;
  • Terminal.

Em cada uma dessas fases, pode-se notar diferentes sintomas. Por exemplo, no estágio inicial ela causa perda da memória recente.

Além disso, provoca uma desorientação espacial e também temporal, uma certa agressividade e perda de interesse por atividades de lazer.

Já quando se encontra na fase moderada, há uma certa dificuldade para lembrar os nomes de pessoas, objetos, há agitação e uma insônia.

Nos casos mais graves, há incontinência urinária e fecal, dificuldade para se alimentar, deficiência motora, entre outras dificuldades.

O estágio terminal é o mais grave pois ele traz a dependência de cuidados de outra pessoa em tempo integral, e dores ao engolir.

Como que faz o diagnóstico de Alzheimer?

Não existe nenhum tipo de teste definitivo que pode definir o aparecimento da doença.

Sendo assim, em geral, os diagnósticos costumam ser feitos por exclusão. Isso porque os médicos realizam uma análise no histórico familiar e pessoal de cada paciente.

Assim, ele pode ir excluindo as opções de patologias mentais junto com o apoio de testes psicológicos.

Além do mais, outros testes cognitivos acabam avaliando algumas habilidades como:

  • Concentração;
  • Memória;
  • Linguagem;
  • Orientação.

Desse modo, por meio de vários testes, o neurologista ou o psiquiatra geriatra é o melhor profissional para dar o veredito.

Como os exames de radiologia ajudam a descobrir a doença?

Alguns exames de imagem cerebrais ajudam a obter um diagnóstico do Alzheimer. Isso porque com eles, é possível ver as mudanças que aconteceram no cérebro.

Além disso, pode-se excluir a possibilidade da pessoa estar com um tumor ou uma hidrocefalia.

O primeiro exame de radiologia então que pode ajudar nessa fase, é a tomografia computadorizada.

Ela permite que se obtenha várias imagens da área analisada, de vários ângulos diferentes.

Dessa maneira, pode se observar uma imagem 3D do cérebro. Durante esse exame, o médico pode excluir:

  • Chances de tumor;
  • AVC;
  • Hemorragia;
  • Entre outras causas de demência.

Outro exame de imagem útil, é a ressonância magnética. Ela não faz uso de raio-x, e sim de ondas de rádio que geram imagens 3D também.

Esse exame deixa o profissional ver se houve algum padrão de perda do tecido cerebral. Isso serve para saber se o paciente sofre com a doença ou alguma outra.

A área de radiologia está em constante aprimoramento justamente por conta dos equipamentos modernos e das novas ferramentas.

Todo avanço que acontece na saúde, tem como foco aprimorar os cuidados para com os pacientes. Assim, pode-se tratar ou até mesmo eliminar uma doença.

O Alzheimer ainda é uma patologia que a ciência busca pela cura. Sendo assim, acaba sendo um dos principais objetos de estudo.

Existem diversas pesquisas nas quais o foco é prevenir que a doença apareça. Assim, o uso de biomarcadores pode indicar o começo da patologia.

Os exames de imagem são muito importantes para que se possa ter maior noção de como funciona o cérebro das pessoas com a doença e de pessoas não doentes.

Desse modo, pode-se aprimorar o diagnóstico. No mundo todo, todo ano mais de 20 milhões de casos de Alzheimer surgem.

Prevenção

Em casos de pessoas com histórico familiar de Alzheimer, é importante que os exames comecem cedo.

Assim, acaba-se tendo um meio de prevenir e reduzir os sintomas da doença. Ainda que não tenha cura, ela pode ser retardada e até mesmo evitada.

Tudo dependerá de como a pessoa adotará os bons hábitos em sua vida, como:

  • Alimentação saudável;
  • Não fumar;
  • Reduzir estresse;
  • Entre outros fatores.

Alguns pesquisadores da UFRJ descobriram há pouco tempo que a prática regular de exercícios pode ser um fator que reduz as chances da doença acontecer.

Isso porque a irisina é liberada. Esse, é um hormônio capaz de proteger e restaurar as conexões neurais.

Os pesquisadores creem que esse hormônio pode prevenir também outros tipos de doenças.

O diagnóstico, como dissemos é feito a partir da análise dos exames neurológicos, e uma série de outras observações.

Assim, junta-se os sintomas do paciente e o médico pode dizer se a pessoa está ou não com indícios da doença e em que nível ela está.

A doença surge a partir de condições físicas e psicológicas. Sendo assim, analisar cada indivíduo pessoalmente é vital para dizer qual cuidado aquela pessoa deve ter.

Conclusão

Por fim, vimos então o que é o Alzheimer e como a radiologia tem ajudado os médicos a ter uma visão completa do que está acontecendo com o paciente.

Assim, é possível juntar vários fatores e começar o cuidado ideal. Apesar de não haver uma cura, os remédios ajudam bastante as pessoas a lidarem com a doença. Seja ela:

  • Inicial;
  • Mediana;
  • Avançada;
  • Ou terminal.

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Marcela Ferreira

Enfermeira pós graduada com especialização em traumas, urgência e emergência. 12 anos de experiência na área de saúde mental na rede SUS do município de Belo Horizonte. Atuo com criança, adolescentes, adultos e usuários de múltiplas drogas.

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