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Quando percebemos determinados sinais, precisamos agir depressa!

As empresas perceberam que, para manter os seus funcionários sempre dispostos, motivados e próximos, é preciso oferecer vantagens que vão além do óbvio. 

Nesse pacote, devemos incluir um bom ambiente organizacional, com setores que dialogam com o máximo de respeito, possibilidades de crescimento na carreira – afinal, todos sonham em subir na vida e adquirir estabilidade – e reconhecimento das conquistas e da qualidade do trabalho de cada funcionário.

Ninguém gosta de sentir que não está sendo adequadamente valorizado, especialmente quando esta pessoa está, de fato, oferecendo tudo aquilo que tem. 

Em situações do gênero, o desfecho é sempre o mesmo: ou perdemos um funcionário motivado para outra empresa ou mantemos, em nosso quadro de colaboradores, uma pessoa que não sente que precisa mais oferecer algo acima da média. Em ambos os casos, a companhia sai prejudicada, não é verdade?

Quando algo não vai bem, é preciso que o RH consiga agir depressa e, assim, minar o surgimento de desdobramentos indesejados. A seguir, listamos alguns sinais vermelhos importantes. Confira!

O que este artigo aborda:

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Sinais a observar: atenção, RH!

O primeiro sinal, claro, diz respeito ao comportamento do colaborador dentro da empresa. Pessoas que costumavam ser falantes e fáceis de lidar podem, “de uma hora para a outra”, se tornar frias, com fala arrastada e palavras que, em determinados contextos, podem ser agressivas e prejudiciais à harmonia do local de trabalho.

Obviamente, nem todos os dias são fáceis e, às vezes, as pessoas já chegam ao escritório incomodadas – problemas na vida conjugal, perdas familiares e uma série de outras razões podem ter influência nisso. É esperado que, de vez em quando, alguém não esteja no seu melhor.

Se isso passa a ser muito frequente, porém, estamos diante de um grande sinal vermelho. O funcionário que se sente confortável para destratar os seus companheiros de trabalho, não tem compromisso com as suas tarefas e parece constantemente prestes a explodir deve ser chamado para uma conversa privada.

Nessa situação, os motivos para tamanha mudança poderão ser revelados ao RH, que poderá decidir, junto ao funcionário, qual é o melhor caminho a seguir.

Outros sinais complicados incluem:

Aumento do absenteísmo

O absenteísmo, também chamado de absentismo, é a ausência do trabalhador em seu local de trabalho. Isso pode acontecer por faltas, atrasos ou saídas antecipadas do serviço.

O absenteísmo pode estar ligado a problemas de ordem pessoal, como parentes no hospital e situações de luto, mas também ao descontentamento do funcionário em relação à empresa.

Se o número de faltas entre os funcionários está acima do normal, é preciso que o RH busque refletir sobre o que está acontecendo e aja de maneira rápida – afinal, a ausência de um colaborador atrapalha o todo, gera outros descontentamentos e produz perdas financeiras.

Aumento do turnover

É natural que algumas pessoas deixem a empresa durante os seus anos de funcionamento. Mudanças na vida pessoal e na carreira podem influenciar isso, assim como a não-adequação ao ambiente de trabalho, e isso tudo é bem normal. 

O problema é que a alta rotatividade de funcionários geralmente é causada por situações causadas pela própria empresa. 

Na prática, os trabalhadores preferem buscar um lugar que seja mais agradável, que pague melhor, que ofereça outros benefícios corporativos ou que seja mais horizontal.

O que fazer para mudar a situação?

Ao perceber que o descontentamento dos funcionários está começando a se espalhar pelo escritório – acredite: às vezes, o efeito dominó é real! -, é preciso que o RH se movimente para diminuir atritos e descobrir quais são os gatilhos para os problemas vigentes.

Entrar em contato com líderes e perguntar a eles sobre as suas percepções é um passo importante. Eles poderão dizer como têm se sentido em relação a equipe, se existe algum comportamento que está se repetindo e não é adequado, entre outras coisas.

Promover pesquisas de satisfação anônimas também é uma possibilidade, uma vez que alguns funcionários podem não se sentir à vontade para expor como se sentem ao RH. A partir das respostas, mais questões se tornarão evidentes.

Por fim, é interessante pensar sobre aquilo que a empresa tem oferecido ao funcionário. Além do óbvio, que é plano de saúde, transporte e alimentação, o que a companhia tem feito pelo seu material humano?

Ela oferece portabilidade previdência empresarial? Aliás, ela possui um plano de carreira, disponibiliza ou facilita a aquisição de planos de previdência privada, tem parcerias com academias, faculdades e outros espaços igualmente interessantes? Avalie: mudar às vezes é fundamental!

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Redação

A redação da Revista Portal Útil é formada profissionais com vasta experiência em diversos setores de atuação.

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